A Meta anunciou mudanças significativas em seu programa de checagem de fatos, o que levou a Advocacia Geral da União (AGU) a realizar uma consulta pública com a sociedade civil para avaliar os próximos passos. Segundo especialistas em direito digital, a nova política pode abrir espaço para a disseminação de desinformação, além de aumentar riscos à integridade de dados pessoais e à cibersegurança.
Meta abandona checagem de fatos e causa apreensão – Foto: Freepik
A decisão, comunicada pelo CEO Mark Zuckerberg, inclui o encerramento do programa de checagem de fatos em suas plataformas, inicialmente nos Estados Unidos. A AGU, no entanto, expressou preocupações de que mudanças na Política de Conduta de Ódio da empresa possam conflitar com a legislação brasileira. Em resposta, solicitou esclarecimentos à Meta sobre os impactos das novas diretrizes.
Desinformação como ameaça crescente
A flexibilização das políticas da Meta vai na contramão de alertas globais sobre os riscos da desinformação. O Relatório de Riscos Globais de 2025, do Fórum Econômico Mundial, identificou a desinformação como uma das maiores ameaças ao mundo no curto prazo, tornando-se o principal risco nos próximos dois anos.
Especialistas recomendam intensificar a educação digital da população para proteger a integridade de informações pessoais e promover práticas que combatam desinformação. Além disso, empresas devem priorizar o monitoramento da reputação e adotar estratégias robustas para mitigar riscos, como campanhas de conscientização contra phishing e outros usos maliciosos das redes sociais.
O artigo "Meta encerra checagem de fatos: especialistas alertam para riscos à Cibersegurança" foi escrito por Matheus Bracco no site Security Leaders.
Disponível em: https://securityleaders.com.br/meta-encerra-checagem-de-fatos-especialistas-alertam-para-riscos-a-ciberseguranca/